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Diabetes, obesidade e pressão alta. Socorro! Nossas crianças precisam de ajuda.

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A taxa de sobrepeso e obesidade em todo o mundo é crescente e alarmante. Junto a isso estão as doenças que antigamente eram vistas apenas na fase adulta.

A população brasileira, em especial as crianças, tem experimentado um hábito alimentar caracterizado por baixo valor nutricional e alto em calorias, o que vem mudando a realidade nutricional das crianças, caracterizada por uma diminuição da nutrição e um correspondente aumento na prevalência de sobrepeso e obesidade.

Isso vem ocorrendo pelo aumento do acesso a alimentos industrializados, que são pobres nutricionalmente, porém ricos em açúcar, sal e gordura. É possível observar a queda no consumo de alimentos naturais como: cereais, feijões e vegetais, com um subsequente aumento da ingestão de alimentos processados, como: biscoitos, sucos de caixinha, lanches prontos, doces, sanduíches e embutidos. 

Essa mudança no padrão de consumo expõe as crianças a doenças que antigamente eram taxadas como “doenças de adulto”, que são elas: diabetes, hipertensão, taxas elevadas de gordura no sangue e infarto.

Cada vez mais é possível observar crianças obesas e que possuem pelo menos uma das doenças citadas acima, o que chamamos de Síndrome metabólica.

Além da alimentação inadequada, percebe-se uma baixa frequência de atividade física, principalmente no momento em que estamos vivendo onde o distanciamento social é necessário.

Crianças estão comendo mais alimentos industrializados por questões emocionais, falta de interesse em alimentos saudáveis, baixo estímulo e exemplo das famílias em relação ao consumo consciente e saudável.

Um outro fator influenciador no consumo alimentar das crianças é a mídia social que cada dia está mais agressiva e influenciando nossas crianças e suas famílias a comprar produtos ditos “infantis”. Na verdade, são alimentos ricos em produtos químicos, e com o decorrer do tempo e constante exposição trarão prejuízos para a qualidade alimentar e a saúde das crianças.

Outro ponto a ser analisado é sobre crianças que tiveram uma introdução alimentar precoce e foram expostas a produtos ultraprocessados (petit suisse, gelatina, biscoitos, sucos artificiais, cereais infantis…) antes dos 2 anos. Elas apresentam maior predisposição a recusa de alimentos naturais como frutas e legumes e maior risco de desenvolvimento de obesidade e outras doenças.

É necessária uma reflexão de como estamos conduzindo nossa alimentação, quais exemplos estamos dando aos nossos filhos e quais as nossas prioridades.

Não devemos proibir que nossos filhos tenham contato com algum tipo de alimento, mas é preciso entender que para tudo há seu momento. E cabe a nós, adultos, auxiliar e orientar nossas crianças na condução de uma vida mais saudável.

Ao cuidar da alimentação desde a gestação, realizar o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de vida do bebê e complementar pelo menos até seus 2 anos, passando por uma introdução alimentar adequada e expondo a criança o mínimo possível a alimentos industrializados estamos investindo na saúde e na qualidade de vida do adulto que ele irá se formar.

Postagem escrita pela nutricionista Pollyanna Costa

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